domingo, 22 de agosto de 2010

Pensamento

" A função da escola deveria ser maximizar as potencialidades individuais e diversificar as práticas sociais que possibilitem sua realização" (Ana Teberosky, 1984).

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Repensando a Cópia Escolar

Para ler  os estudos de Ana Teberosky sobre a cópia na escola clique no link

A Cópia na Escola

domingo, 15 de agosto de 2010

Diferenciando textos

         Tem uma pequena diferença entre texto informativo "sobre" uma lenda e a lenda (narrativa) propriamente dita. 

Sobre a lenda do boitatá
O termo mais difundido é boitatá. O termo seria a junção das palavras tupis boi e tatá, significando cobra e fogo, respectivamente - ou ainda de mboi - a coisa ou o agente. Significa, assim, cobra de fogo, fogo da cobra, em forma de cobra  ou coisa de fogo.[...].No Centro-Sul é chamado de baitatá ou batatá e até mesmo de mboitatá. Na Bahia aparece como biatatá. Em Minas Gerais chamam-no de batatal. No Nordeste é comum o termo batatão (Wikipédia, acesso em 15/08/10). 

    Os primeiros registros escritos sobre o "boitatá" foram do Pe. José de Anchieta, que aprendeu a língua tupi para catequizar os índios. Foi ele quem primeiro contou a lenda indígena  por escrito. 
 
No folclore brasileiro, o Boitatá é uma gigantesca cobra-de-fogo que protege os  campos contra aqueles que  o incendeiam. Vive nas águas e pode se transformar  também numa tora em brasa, queimando aqueles que põem fogo nas matas e  florestas.A versão da lenda que predominou foi a do Rio Grande do Sul (wkipédia, acesso em 15/08/10). 
 
 A LENDA:
            Há muito tempo atrás , uma noite se prorrogou muito parecendo que nunca mais haveria luz do dia .Uma noite escura como breu, sem estrelas, sem vento, e sem barulho dos bichos das florestas ,um grande silêncio.

             Os homens viveram dentro de casa, a comida começava a faltar, a lenha para manter o fogão aceso começava a faltar, os braseiros foram  se apagando e era preciso poupar a lenha..

          Naquela escuridão fechada era impossível, até para os mais experientes dos homens criados na floresta, conseguir caminhar por ela.

           A noite seguia sem ir embora. Na escuridão não se ouvia nada, apenas um único canto ainda resistia ,era só o do Quero-Quero (espécie de Gavião) que de vez em quando cantava. Fora este pássaro, o silêncio predominava naquela noite sem fim.

          Os dias foram passando e começou a chover muito, os campos foram sendo inundados , as lagoas não mais suportavam a capacidade de água e transbordaram inundando tudo, apenas umas pequenas coroas (pequena porção de areia que permanece no rio, semelhante a uma ilha) restaram .Muitos animais foram morrendo.

            Uma grande cobra que vivia em repouso despertou, com fome, e passou a se alimentar dos olhos de animais mortos. A água foi baixando e a cada hora mais olhos a cobra grande comia. E a cada olho que a cobra comia ficava com um pouco da luz do último dia que os bichos tinham visto no último dia de sol, antes da noite grande que caiu.E devido a tanta luz que tinha ingerido, o seu corpo foi ficando transparente.

        A grande cobra já era vista e temida na região bem antes de se tornar a terrível boitatá. Quando a viram depois do acontecimento da noite não a conheceram mais e julgando que era outra, chamaram-na, desde então, de boitatá. E muitas vezes a boitatá rondou as rancheiras, faminta .E os homens, por curiosos, com bastante medo, olhavam pasmados  para aquela grande serpente, transparente, clareando por onde passava.

      Com o passar de algum tempo, a grande cobra temida por todos ,a boitatá ,morreu de fraqueza, porque os olhos comidos encheram-lhe o corpo mas não lhe deram "sustância". E foi então que a luz que estava presa escapou e o sol apareceu de novo, foi aparecendo devagar, primeiro clareando,sumindo as estrelas com o clarear. Os raios foram aparecendo, enfim a bola de fogo surgiu no céu , era o Sol que voltava a cumprir sua função de fazer o dia.
(Transcrita de htpp://www.brasilfolclore.hpg.ig.com/boitatá.htm, acesso em 15/08/10) .



A LENDA , resumidamente
           Narra a lenda que houve um período de noite sem fim nas matas. Além da escuridão, houve uma enorme enchente causada por chuvas torrenciais. Assustados, os animais correram para um ponto mais elevado a fim de se protegerem. A boiguaçu, uma cobra que vivia numa gruta escura, acorda com a inundação e, faminta, decide sair em busca de alimento, com a vantagem de ser o único bicho acostumado a enxergar na escuridão. Decide comer a parte que mais lhe apetecia, os olhos dos animais e de tanto comê-los vai ficando toda luminosa, cheia de luz de todos esses olhos. O seu corpo transforma-se em ajuntadas pupilas rutilantes, bola de chamas, clarão vivo, boitatá, cobra de fogo. Ao mesmo tempo a alimentação frugal deixa a boiguaçu muito fraca. Ela morre e reaparece nas matas serpenteando luminosa. Quem encontra esse ser fantástico nas campinas pode ficar cego, morrer e até enlouquecer. Assim, para evitar o desastre os homens acreditam que têm que ficar parados, sem respirar. e de olhos bem fechados. A tentativa de escapar da cobra apresenta riscos porque o ente pode imaginar fuga de alguém que ateou fogo nas matas. No Rio Grande do Sul, acredita-se que o "boitatá" é o protetor das matas e das campinas. 
(Fonte: wikipédia, acesso em 15/08/10) 

 

sábado, 7 de agosto de 2010

Partilhando Experiências

Realizamos, na noite de cinco de agosto, nosso Seminário Semestral de Estágio Curricular: "Partilhando Experiências".   

Foi um pequeno evento de troca de experiências e ideias entre estagiários  de 3º e 4º ano do curso de Magistério, com a presença de suas professoras do período noturno, nossa diretora, Edir Retore e das mães que aceitaram o desafio de comparecer na escola em uma noite  rigorosa de inverno   tão somente para acompanhar suas filhas em atividades culturais de futuras professoras .  

Parabenizo os diferentes grupos de futuras professoras em sua participação no seminário: decoração, organização do lanche, confecção de lembrancinhas, mensagem e dinâmica de acolhida aos participantes, organização das quatro apresentações de slides referentes ao Estágio Curricular em Educação Infantil e Séries Iniciais do 3º e 4º Magistério neste primeiro semestre letivo que já findou.

A presença das duas turmas nesta atividade comunicativa e avaliativa , em diferentes momentos preparatórios e na noite do dia cinco, questionando, argumentando e também cantando nos instantes de animação, contribuiu para percebermos os progressos e desafios em nosso trabalho de educadoras e formadoras de novos professores. É preciso insistência!